Proposta conceitual: CONTINENTES Propuesta Conceptual: CONTINENTES
Considerando o conceito de continentes como um espaço físico, mental, territorial, da memória o NAVI propõe os enunciados abaixo, aos artistas de KIOSKO. Nossas proposições pretendem fazer relações com os tópicos ditos relevantes às discussões da 8ª Bienal do Mercosul, tais como: mapeamento, colonização, fronteira, aduana, alianças, transnacionalidade, construções geopolíticas, localidades, viajantes pesquisadores, paisagem e política (extraídos do texto do curador José Roca).
Teniendo en cuenta el concepto de continentes como espacio fisico, mental, espacial y de memoria NAVI propone a los artistas de KIOSKO. Nuestras propuestas conjuntas buscan establecer conexiones con los temas pertinentes de la 8 ª Bienal Mercosur, tales como la cartografía, los asentamientos, fronteras, aduanas, las alianzas transnacionales, las estructuras geopolíticas, los lugares, los investigadores los viajeros, y el panorama político.(extraído del texto por el curador José Roca).
As obras dos artistas do NAVI são referências para a produção dos artistas escolhidos por KIOSKO, para cada uma das cinco proposições. Conversas por skype, e-mail, correio postal e as trocas de conhecimento entre os diretamente envolvidos em cada uma delas, estabelecem uma forma de interlocução. Ao final do processo, uma exposição coletiva, no espaço do NAVI, será realizada durante a estada de RACHEL SCHWARTZ e ROBERTO UNTERLADSTATTER em Caxias do Sul.
O NAVI convida os artistas de KIOSKO a enviar informações sobre suas propostas e obras do projeto CONTINENTES da 8ª Bienal do Mercosul. Estaremos postando neste blog......... .
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PROPOSTA Nº 1 
Obra de referência: “terra”/ "La Tierra" (projeto coletivo)
Artista do Navi: ODETE GARBIN (org)
Artista de Kiosko: RAQUEL SCHWARTZ
Temática: A COR DA PAISAGEM
EL COLOR DE PAISAJE
Acompanhando as estradas, no limiar das colinas, no corte das montanhas a constante presença dos barrancos. Sua exuberância é percebida, quando se erguem na paisagem desenhando contornos contra o céu, revelando a terra impregnada de texturas e cores. De 2004 a 2006 um grupo de artistas do NAVI na busca de alternativas à pintura, realizou experiências com pigmentos obtidos em terras coletadas na região. Associados aos aglutinantes resultaram tintas caracterizadas por texturas e tonalidades locais. Matéria e cor acumularam-se em camadas de pintura na criação de um grande painel – a representação da paisagem de origem. Esta obra de assinatura coletiva e a terra in natura foram expostas na galeria da Casa Municipal da Cultura de Caxias do Sul e, posteriormente, no Museu de Artes do Rio Grande do Sul em Porto Alegre. Atualmente, a proposta está sendo repensada e reelaborada a partir do conceito de limite de um território. Siguiendo la carretera, en el borde de las colinas, en las montañas la presencia constante de los barrancos. Su exuberancia se percibe en el paisaje diseñando los contornos contra el cielo, revelando una tierra llena de texturas y colores. De 2004 a 2006 un grupo de artistas de NAVI, buscan alternativas de pintura, experimentaron con pigmentos obtenidos recogidos en la tierra en la región. Asociados estos con aglutinantes se obtienen tintas que se caracterizan por texturas, tonalidades y matices locales. La materia y el color son acumulados en varias capas de pintura para crear un gran panel, la representación del paisaje de origen. En este trabajo de carácter colectivo fueron exhibidos en la galería de la Casa Municipal de Cultura de Caxias do Sul, y más tarde en el Museo de Arte de Rio Grande do Sul, en Porto Alegre. En la actualidad, la propuesta está siendo repensada y rediseñada desde el concepto de límite de un territorio.
Proposta conjunta:
OLHAR PARA A PAISAGEM LOCAL CRIANDO UMA RELAÇÃO COM CONCEITOS DE REPRESENTAÇÃO E LIMITE. MIRAR EL PAISAJE LOCAL PARA CREAR UNA CONEXIÓN CON LA REPRESENTACIÓN DE CONCEPTOS Y LÍMITES.
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PROPOSTA Nº 2
Foto: Joel JordaniObra de referência: calcografia/ grabado
Artista do Navi: VERA MARTINI
Artistas de Kiosko: ANUAR ELIAS
CECILIA LAMPO
Temática: O ESPAÇO GEOGRÁFICO DA LINGUAGEM
ÁREA GEOGRÁFICA DEL LENGUAJE
Seis obras reunidas em um “livro de artista”. Seis páginas onde se misturam a impressão de pequenas placas de metal corroído com minúsculos pedaços de papel transparente: um mapa que envolve o conhecimento de linhas, cores, formas, palavras e pontuações. Uma cartografia poética ocupando latitudes e longitudes do imaginário. Um universo alimentado pela corrosão do tempo, pela correção do mundo ou pela imensidão da linguagem visual. Seis obras reunidas en un libro de artista. Seis páginas en las que mezcla la impresión de pequeñas placas de metal corroídas con minúsculos pedazos de papel transparente: un mapa que implica el conocimiento de las líneas, colores, formas, palabras y la puntuación. Una cartografía poética sobre latitudes y longitudes de la imaginación. Un universo impulsado por la corrosión del tiempo, mediante la corrección del mundo o la inmensidad del lenguaje visual.
A CARTOGRAFIA DAS PALAVRAS: DEFINIÇÕES, NOMENCLATURAS E SIGNIFICADOS. UN MAPA DE PALABRAS: DEFINICIONES, CLASIFICACIONES, NOMENCLATURAS Y SIGNIFICADOS.
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PROPOSTA Nº3Obra de referência: xilogravuras/grabados
Artista do Navi: MARA DE CARLI
Artistas de Kiosko: LIGIA D’ANDREA
SANTIAGO CONTRERAS
Temática: O ESPAÇO FÍSICO
EL ESPACIO FÍSICO
Reconfiguração do espaço, construtivismo, abstracionismo geométrico, estar em relação, temporalidade, posicionamento, reverberações, formas que se organizam e desorganizam, modulação, um corpo que aciona desdobramentos, deslocamentos constantes, recortes e dobras tornam-se palavras e vocábulos pertinentes, significados para tentar construir caixas, representações de objetos e espaços arquitetônicos introduzindo-os nas xilogravuras, juntamente com dobras, dobradiças, corrediças, frestas e aberturas. Em matrizes feitas de diferentes tipos de madeira, com veios abertos por agulhas e alfinetes e gesto no limite da intervenção permanecem, intencionalmente, preservadas a identidade e materialidade do material: as suas digitais. La reconfiguración del espacio, el constructivismo, la abstracción geométrica, estar en relación, tiempo, posición, reflexiones, formas que se organizan y desorganizan, la modulación, un cuerpo que provoca desarrollo, los desplazamientos constantes, cortes y pliegues que se convierten en palabras y palabras relevantes, significados para tratar de construir cajas, representaciones de objetos y espacios arquitectónicos y su introducción en grabados en madera, con pliegues, bisagras, grietas y aberturas. En las matrices hechas de diferentes tipos de madera, con vínculos abiertos con agujas y alfileres y gestos en el borde de la intervención, intencionalmente manteniendo la identidad de la materia y su materialidad: sus huellas digitales.
Proposta conjunta:
RECONFIGURAR UM DETERMINADO ESPAÇO A PARTIR DE PEQUENAS INTERVENÇÕES OU REINTERPRETAR A GRAVURA COM OUTRO MEIO DE ARTE CONTEMPORÂNEA. VOLVER A CONFIGURAR UN DETERMINADO ESPACIO A PARTIR DE PEQUEÑAS INTERVENCIONES O UN REINTERPRETACIÓN DEL GRABADO EN OTRO MEDIO DEL ARTE CONTEMPORANEO.
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PROPOSTA Nº 4
Obra de referência: fotografia pinhole/ fotografia pinhole
Artista do Navi: NEUZA ZINI
Artistas de Kiosko: DOUGLAS RODRIGO RADA
ROBERTO UNTERLADSTATTER
Temática: OBJETOS
OBJETOS
Um instante de silêncio. Uma sensação. Um calafrio. Num piscar de olhos, me dei conta que os objetos da minha casa me observavam. Naquele instante, era eu quem estava invadindo o seu espaço. Não poderíamos mais, eu e eles, esconder a sua presença. Então, são fotografias pinholes de objetos do cotidiano ressaltando suas formas e deixando de lado a carga simbólica ou a narrativa que lhes poderia ser, normalmente, atribuída. Questões pictóricas e, por vezes, gráficas se tornaram presentes. O resultado final veio da captação de imagens de diferentes objetos pretos sobre fundos também pretos, cuja interferência da luz natural e direta lhes confere as nuances de cinza. A hiper luminosidade sobre eles e o tempo de exposição a ela, tornaram aparente a sua volumetria. Un momento de silencio. Una sensación. Un escalofrío. En un abrir y cerrar de ojos, me di cuenta de que los objetos de mi casa me miraban. En ese momento fui yo el que estaba invadiendo su espacio. Ya no podemos, yo y ellos, escondiendo su presencia. Por lo tanto, son fotografías pinholes de objetos cotidianos, resaltando sus formas y dejando de lado lo simbólico o narrativo que normalmente se le asignaría. Preguntas pictórica y gráfica a veces se hizo evidente. El resultado final vino de la captura de imágenes de diferentes objetos negros en un fondo negro también, cuya interferencia de la luz natural directa da los matices de gris. La híper luminosidad sobre ellos y el tiempo de sobre exposición a la misma, se convirtió en su volumetría.
Proposta conjunta:
TRABALHAR COM DIVERSOS OBJETOS, A PARTIR DO LOCAL ONDE ESTIVEREM INSERIDOS OU REINTERPRETAÇÃO DOS OBJETOS DAS FOTOGRAFIAS POR OUTROS MEIOS DE ARTE CONTEMPORÂNEA. TRABAJAR CON DIVERSOS OBJETOS DESDE LO LOCAL DONDE ESTUVIEREN INSERTADOS OU REINTERPRETACIÓN DE LOS OBJETOS DE LAS FOTOGRAFÍAS EN OTROS MEDIOS DEL ARTE CONTEMPORÁNEO.
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PROPOSTA Nº 5
Obra de referência: desenho sobre acrílico e acetato/ dibujos en acrílicos y acetatos
Artista do Navi: ANA VERGAMINI Artista de Kiosko: MARCELA RIVERA
Temática: TERRITÓRIO NÔMADE
TERRITORIO NOMADE
Andar, vencer pequenas ou grandes distâncias faz parte da natureza do ser humano. Por uma questão de sobrevivência, desde os tempos mais remotos, o simples ato de caminhar proporcionou autonomia aos povos e populações na busca por alimento, lugares para morar e terras para o plantio. A necessidade de conquistar territórios alheios, caracterizada por um busca incansável de poder, reforça esta necessidade humana de criar condições que proporcionem mobilidade. A relação entre este “corpo móvel”, o tempo e o espaço percorridos por ele, transforma o viajante em um mediador na construção dos territórios explorados. A idéia de percorrer trajetos, de viajar por lugares e apropriar–se deles é parte deste processo, continuamente, experimental. Caminar, ganar distancias pequeñas o grandes es parte de la naturaleza humana. Como una cuestión de supervivencia, desde los primeros tiempos el simple acto de caminar le dio autonomía a los pueblos y las poblaciones en la búsqueda de comida, lugares para vivir y la tierra para la siembra. La necesidad de conquistar los territorios de los demás, que se caracteriza por una búsqueda incesante de poder, refuerza esta necesidad humana de crear condiciones propicias para la movilidad. La relación entre el cuerpo móvil del espacio y el tiempo de recorrido por el viajero, se transforma en un mediador en la construcción de los territorios de operación. La idea de recorrer trayectos, de viajar por lugares y tomar posesión de ellas es parte de este proceso, de forma continua y experimental.
Proposta conjunta:
CRIAR ALTERNATIVAS DE MOVIMENTO QUE ACIONEM O ESPAÇO. CREAR ALTERNATIVAS DE MOVIMIENTOS QUE ACCIONEN EL ESPACIO.
