Amigos para sempre!!!
O NAVI – Núcleo de Arte Visuais de Caxias recebeu na semana que passou os colombianos
Yolanda Chios e Juan Sebastian Ramirez, que trouxeram para cá o projeto Calidoscopia – Um Gabinete de Curiosidades, do Lugar a Dudas. Depois do feriado, o intercâmbio entre o Navi e espaços latino-americanos segue com a chegada em Caxias de artistas bolivianos do espaço Kiosko para uma nova série de atividades artísticas. Tudo vinculado ao Projeto Continentes, da 8ª Bienal do Mercosul. Uma ação que situa o núcleo caxiense na vanguarda das ações artísticas da região. Isso pelo ineditismo dos projetos encaminhados por aqui e, ao mesmo tempo, pela capacidade de se articular com outros espaços nacionais e internacionais.
Conforme entrevista na 3por4 impressa deste fim de semana, o Projeto Continente é um dos mais caros ao curador-geral da Bienal, José Roca. Na entrevista, perguntei a ele de onde têm vindo as propostas instigantes e/ou renovadoras da produção artística atual? A resposta de Roca: Em todos os lugares existem artistas interessantes, mas é preciso ir ao encontro deles. Viajamos para Pelotas, Santa Maria, Caxias do Sul, Bagé, São Paulo, Rio, Assunção, Panamá, San Jose da Costa Rica, San Francisco, Havana, Bogotá, Lima, Santiago, Montevidéu, Londres, Seul, Paris, Cali, Medellín, San Juan, Nova York, Madri, enfim, uma longa lista de capitais e cidades médias, e, em todos elas encontramos artistas interessantes. Escolhemos mais de 100 artistas, coletivos e espaços independentes para o projeto. A Caxias ali citada é, obviamente, uma referência ao Navi, que há mais de 20 anos se mantém inquieto e atuante.
Carlinhos Santos
blog da 3por4
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